PLANTIO
» Época: ano todo, evitando-se regiões ou épocas frias.
» Espaçamentos: 2x2m; 3x1,5m ou 2,5x2,5m.
» Semeadura direta: uma a duas sementes por cova, a 2 cm de profundidade e cobrir.
» Transplante: mudas com 12 a 15 dias de idade, produzidas em bandejas de isopor com 128 células e no mínimo 6 cm de altura.
» Adubação química: de acordo com a análise de solo. Na falta desta, aplicar, 1000 kg/ha da fórmula 4-30-16 ou 2000 kg/ha da fórmula 4-14-8.
» Adubação orgânica: 5 kg de esterco de curral ou 2 kg de esterco de galinha curtidos por cova de plantio.
» Esquema: no plantio, aplicar toda a matéria orgânica e o adubo formulado. Em cobertura, aplicar entre as ramas 50 kg de N/ha, na forma de sulfato de amônio ou uréia, distribuídos em duas vezes, aos 30 e aos 50 dias após o plantio.
» Em média, 5 mm de água por dia. Irrigar até quatro vezes por semana, dependendo do solo, das condições climáticas e do estádio de crescimento das plantas. Solo argiloso permite irrigações mais espaçadas. Utilizando-se mudas, fazer uma irrigação prévia para atingir o nível de umidade do solo apropriado ao transplante. Evitar irrigações por aspersão pela manhã, para não prejudicar a polinização.
» Pode ser natural (por polinização) ou através do uso de hormônio (por partenocarpia).
Frutificação natural ou sexuada
Plantio de uma fileira de abóbora ou moranga como polinizadora, intercalada a cada quatro fileiras do híbrido. Semeio da polinizadora de 15 a 21 dias antes do semeio do híbrido. É indispensável a presença de agentes polinizadores, como abelhas.
Frutificação assexuada com o uso de hormônio
» Modo de uso: pulverizar um jato rápido de uma solução de 2,4-D comercial ou alfa-naftalenoacetato de sódio, no interior da flor feminina.
» Dose: 1,5 a 2,0 ml por 10 litros de água.
» Época de aplicação: diariamente das 6 às 10 horas da manhã, durante todo o período de floração.
» Vantagens: dispensa o plantio da abóbora ou moranga polinizadora e a presença de abelhas, garantindo maior produtividade.
» Práticas culturais, como escolha, preparo e adubação do solo; plantio de semente de boa qualidade; manejo da água de irrigação e controle de plantas daninhas reduzem as chances do aparecimento de doenças e pragas e, consequentemente, a necessidade do uso de agrotóxicos. Em caso do ocorrência de pragas e doenças, procurar o Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural. Evitar pulverizações no período da manhã para não prejudicar a polinização.
» Colheita: manual, quando os frutos estiverem maduros, em geral, de 90 a 110 dias após o plantio. O fruto maduro apresenta a parte apoiada no solo com cor amarelada e o pedúnculo com a cor palha, parecendo estar seco.
» Transporte: do campo ao local de armazenamento, à granel em caminhões ou carretas. Evitar danos mecânicas.
» Armazenamento: após a colheita, os frutos devem ficar em local seco, sombreado e bem ventilado. Fazer inspeções periódicas eliminando os frutos podres.
» Classificação: por peso dos frutos, eliminando-se aqueles danificados, podres, queimados pelo sol e os inferiores a um quilo. As classes comerciais podem ser de 1,0 a 1,7 kg; 1,8 a 2 ,5 kg e maiores do que 2,5 kg,
» Embalagem: em sacos de ráfia com capacidade para 30 kg de frutos.
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