Como informa o livro preparado pela equipe da AIPA, se não houver uma área de "chão de terra" , dá para implantar uma "mini-horta" aproveitando floreiras, caixotes, ou latas. Basta ter sol durante parte do dia, água, terra fértil (que preparamos com adubo orgânico) e ... muito carinho. Vamos a alguns detalhes, fornecidos por Marcelo Mattiuci, coordenador de Educação Ambiental da AIPA e do projeto "Hortas Escolares sem Agrotóxicos":
Escolha um local que receba sol pelo menos cinco horas por dia, bem arejado, mas evitando o excesso de vento que prejudica as plantas.
1- Você poderá fazer o plantio em recipientes de qualquer material resistente à umidade: floreiras, tubos cortados de plástico, pneus cortados ao meio, latas, caixas de madeira como aquelas usadas por comerciantes para carregar verduras. O segredo é garantir que tenham pelo menos um palmo de profundidade (cerca de 20 cm) para a mistura de terra e composto orgânico;
2- Prepare o recipiente, colocando no fundo uma camada de cascalho ou cacos de cerâmica, para facilitar o escoamento da água, e - sobre ela - a terra com composto. Uma dica é colocar o recipiente sobre um suporte, não muito alto: assim o excesso de água sairá mais facilmente, sem impedir que a garotada realize os tratos culturais necessários;
3- Se o recipiente tiver até 25 cm de profundidade, plante ervas (cebolinha, salsinha, coentro, salsa) ou hortaliças de raiz menos profunda (como alface, espinafre, rabanete, rúcula, chicória, agrião). Caso seja mais fundo, aproveite: além das ervas e verduras, dará para plantar espécies maiores, ou/e de raízes mais profundas, como couve, brócolis, pimentão, cenoura.
As crianças podem participar de todo o processo, desde a escolha do local, até a colheita. Mas, se o espaço é pequeno, a dica é que as tarefas sejam divididas: por exemplo, um grupo pode ser encarregado da rega nos dias pares, e outro, nos ímpares.
4- Os demais cuidados são iguais aos da horta em espaços maiores.
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