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sábado, 18 de junho de 2016

Preparo do Solo para Batata




Solos - Escolha da Área e Preparo do Solo

A batata pode ser cultivada em solos que ofereçam condições para o adequado crescimento do sistema radicular e dos tubérculos. O sistema radicular da planta da batata é relativamente delicado e raso, podendo desenvolver-se até 1,0 m de profundidade; porém, com maior concentração na camada de 0 a 30 cm. Os tubérculos também se desenvolvem na camada mais superficial. Estas características contribuem para que a cultura seja exigente em fertilidade do solo e altamente responsiva a adição de nutrientes. Além disso, o preparo do solo, plantio e amontoa devem ser feitos de tal forma que garantam não só a emergência rápida das plantas, mas também a penetração das raízes na maior profundidade possível e boa drenagem. Também é importante que os tubérculos em desenvolvimento encontrem condições favoráveis e permaneçam cobertos com solo suficiente, pois aqueles expostos à luz tornam-se verdes e são facilmente atacados por insetos e patógenos.
Escolha da área
A área para plantio da batata deve ser bem ventilada, com solos profundos, estruturados, com boa fertilidade e que tenham sido cultivados previamente, de preferência com gramíneas. Recomenda-se terrenos relativamente planos, pois os mais declivosos, além de dificultarem a mecanização, favorecem a erosão, já que a cultura da batata exige grande mobilização do solo durante o cultivo e a colheita.
Devem ser evitados solos sujeitos ao encharcamento, pois prejudicam o arejamento das raízes e favorecem o apodrecimento dos tubérculos. Solos erodidos, compactados, ou muito argilosos, além de dificultarem o preparo, provocam deformação nos tubérculos.
Um dos aspectos mais relevantes à bataticultura é evitar o replantio de batata ou plantio em locais onde foram cultivadas solanáceas (fumo, pimentão, tomate) em anos anteriores, bem como áreas contaminadas com patógenos de solo comuns à batata, como cenoura e beterraba, que possam ser limitantes ao bom desenvolvimento da cultura.
Preparo do solo
O preparo do solo depende não só das suas características, mas também do tipo de colheita que se pretende adotar. Geralmente, consiste no preparo inicial com arações seguidas de gradagem ou subsolagem, seguidas de outra aração e gradagem, ou apenas escarificação, com antecedência de um a dois meses. Na época do plantio, normalmente, é realizado o preparo secundário, com a finalidade de nivelar e destorroar a camada mais superficial do solo para facilitar a implantação e o desenvolvimento inicial das plantas, podendo ser realizadas operações com grades e enxada rotativa.
No preparo inicial, a subsolagem, que objetiva a descompactação do solo em camadas abaixo de 30 cm, somente é recomendada quando a camada compactada impede o fluxo de água ou o sistema radicular das plantas, pois este processo utiliza grande gasto de energia e requer mais operações complementares, já que a superfície do solo fica bastante irregular. A aração visa à descompactação de camadas até 30 cm e promove a incorporação de restos culturais, corretivos e plantas daninhas, podendo ser utilizados arados de aivecas ou de discos. A escarificação também promove descompactação até a profundidade de 30 cm, porém mantendo parte da cobertura vegetal existente e movimentando menos o solo.
O preparo secundário deve ser realizado o mais próximo possível do plantio, nivelando a superfície do solo, eliminando plantas invasoras e tornando o leito adequado ao estabelecimento da lavoura. Normalmente são utilizadas grades de discos ou de dentes; estas são mais sujeitas ao acúmulo de palha (embuchamento), mas possuem a vantagem de desagregar menos o solo. As enxadas rotativas são bastante empregadas em áreas pequenas e possibilitam várias regulagens quanto ao tamanho dos torrões.
Com o aumento da colheita mecanizada em solos mais argilosos, tem-se utilizado enxada rotativa para diminuir a ocorrência de torrões que podem ser recolhidos juntamente com os tubérculos, o que aumenta a perda de solo e os custos de transporte e lavagem da batata colhida. Nessas áreas, alguns produtores têm utilizado a enxada rotativa, inclusive antes da semeadura da cultura precedente (normalmente uma gramínea), visando à redução da ocorrência de torrões na colheita da cultura da batata subsequente. No entanto, ressalta-se que o número de operações e a mobilização do solo devem ser os menores possíveis para não haver compactação das regiões mais profundas do solo ou pulverização excessiva da camada superficial, o que pode aumentar o risco de erosão.

Correção do Solo

A grande maioria dos solos brasileiros onde se cultiva a batata são ácidos, ou seja, com pH abaixo da faixa ideal de cultivo, entre 5,5 e 6,0. A calagem promove importante modificação no ambiente radicular, pois diminui a acidez do solo, fornece Ca e Mg e aumenta a disponibilidade e eficiência na utilização de vários nutrientes. Assim, apesar de ser considerada relativamente tolerante à acidez do solo, a cultura da batata responde positivamente à aplicação de corretivos da acidez.
A amostragem de solo é a primeira e mais crítica etapa de um bom programa de correção do solo e adubação. Para que a análise química represente adequadamente as características do solo avaliado, é de fundamental importância que a amostragem seja feita seguindo alguns critérios básicos: a) dividir a área em glebas homogêneas, nunca superiores a 20 hectares, de acordo com a topografia, cobertura vegetal, cultivo precedente, drenagem, textura, cor, grau de erosão, profundidade e tipo de solo, amostrando cada área isoladamente; b) de cada gleba, deve-se retirar várias subamostras em ziguezague, de 10 a 20, percorrendo toda a área homogênea; c) antes da coleta, deve-se afastar os detritos, vegetação e restos culturais da superfície do solo, bem como, evitar pontos próximos a cupinzeiros, formigueiros, currais, depósitos de corretivos ou fertilizantes e manchas de solo; d) para a cultura da batata, a amostragem deve ser realizada a profundidade de 0 a 20 cm; e) as amostras podem ser coletadas com trado de rosca, trado calador, trado holandês, pá reta, ou mesmo enxadão; f) após a reunião e homogeneização das subamostras, devem ser retiradas cerca de 500 g de solo para envio ao laboratório; g) a coleta das amostras e o envio destas para o laboratório devem ser realizados pelo menos três a quatro meses antes do plantio e, h) cada amostra deve ser adequadamente identificada.
A quantidade de corretivo deve ser determinada com base na análise química e física do solo, no poder relativo de neutralização total (PRNT) do corretivo e na profundidade de incorporação. Recomenda-se muito cuidado no cálculo da calagem, pois calcário em excesso eleva o pH acima de 6,0, situação que favorece o ataque da sarna-comum, uma das doenças de maior dificuldade de controle na cultura da batata.
A necessidade de calagem pode ser determinada por três métodos: o método baseado nos teores de Ca, Mg e Al trocáveis no solo, o método da solução tampão SMP e o método da saturação por bases.
Necessidade de calagem pelo método baseado nos teores de Ca, Mg e Al trocáveis
Consideram-se a susceptibilidade ou a tolerância da cultura à acidez trocável (considerando a máxima saturação por Al3+ tolerada pela cultura - mt) e a capacidade tampão do solo (Y). Este método também visa elevar a disponibilidade de Ca2+ e Mg2+ de acordo com as necessidades das culturas destes nutrientes (X).
Dessa forma, a necessidade de calagem em t/ha é calculada de acordo com a equação descrita a seguir (1):
NC (t/ha) = Y [Al3+ - (mt . t/100)] + [X – (Ca2+ + Mg2+)]          (1)
Em que:
NC = necessidade de calagem em t/ha;
Y = capacidade tampão da acidez do solo;
Al3+ = acidez trocável em cmolc/dm-3;
mt = máxima saturação por Al3+ tolerada pela cultura em %;
t = CTC efetiva em cmolc/dm-3;
X = exigência da cultura em Ca e Mg.
Y é um valor variável em função da capacidade tampão da acidez do solo, que pode ser definido de acordo com a textura do solo, enquanto os valores de mt compreendem a máxima capacidade de saturação por Al3+ tolerada pela batateira, e X, variável em função dos requerimentos de Ca e Mg da batateira (Tabela 1).
Com base na equação (1), a quantidade de corretivo a ser aplicada considera o PRNT igual a 100% e a profundidade de incorporação de 20 cm. Se o PRNT for menor, o que é comum, ou o corretivo for incorporado a maiores profundidades, por exemplo, 30 cm, o que é bastante desejável, há necessidade de correção da dose.
Necessidade de calagem com base no método SMP
Nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e parte do Paraná, a necessidade de calagem é calculada pelo método SMP, objetivando, para a cultura da batata, elevar o pH em água até 5,5 na camada de 0 a 20 cm (Tabela 2). Contudo, para batata cultivada em sistemas de rotação de culturas, após mais de um ano da aplicação do calcário, pode-se realizar a elevação do pH em água a 6,0, para não comprometer a produtividade das demais culturas que compõem o sistema.
Necessidade de calagem com base no método da saturação de bases
No caso da batateira, a recomendação é aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 60% sempre que o valor for inferior a 50%, e procurar elevar o teor de Mg no solo ao mínimo de 8 mmolc/dm-3. Assim, a quantidade de calcário a ser aplicada e incorporada a uma profundidade de 20 cm é calculada pela equação (2):
NC (t/ha) = CTC x (60 – V1)/10 x PRNT      (2)
Em que:
NC = necessidade de calagem em t/ha a 20 cm de profundidade;
CTC = capacidade de troca catiônica em mmolc/dm-3;
V1 = saturação por bases inicial do solo em %.;
PRNT = poder relativo de neutralização total.
Escolha do corretivo, forma e época de aplicação
A velocidade de reação ou reatividade (RE) e o poder de neutralização da acidez do solo do corretivo (PN) compõem o índice PRNT. Quanto maior o PRNT, maior a qualidade do corretivo e mais rápido o seu efeito na neutralização da acidez do solo. O PRNT, então, influencia a época de aplicação, além do fato de que a dose recomendada deve ser corrigida com base nesse índice. O custo do produto por unidade de PRNT, posto na propriedade, também deve ser considerado no momento de adquirir um corretivo.
A escolha do corretivo também deve considerar a disponibilidade de Mg no solo e a necessidade das culturas. Os corretivos da acidez do solo mais comumente utilizados são os calcários agrícolas (rocha calcária moída). Existem calcários agrícolas com diferentes concentrações e proporções de Ca e Mg, sendo classificados em calcíticos, quando o teor de MgO é menor que 5%, magnesianos, quando o teor de MgO é de 5% a 12%, e dolomíticos quando maior de 12%. Assim, dependendo da situação, pode-se optar pelo uso de calcários calcíticos, magnesianos ou dolomíticos.
Além dos calcários agrícolas, outros produtos como o calcário calcinado agrícola, cal hidratada agrícola, cal virgem agrícola e escórias (silicatos de Ca e Mg) podem ser utilizados para a correção de acidez do solo. As escórias ou silicatos, além da correção da acidez e fornecimento de Ca e Mg, também fornecem silício (Si), que pode ser um elemento benéfico para a cultura da batata.
O corretivo deve ser aplicado com antecedência ao plantio da batata, utilizando-se, de preferência, materiais com PRNT elevado. A distribuição do corretivo deve ser feita de maneira uniforme em toda a área, e este, incorporado até 20 cm de profundidade. Caso o corretivo seja incorporado em maiores profundidades (30 cm), a quantidade precisa ser maior e deverá ser distribuída a lanço, metade antes da aração e metade após, com posterior gradagem. Para melhores resultados, a incorporação deve ser homogênea, proporcionando o máximo contato do corretivo com as partículas de solo, favorecendo, assim, a reação de neutralização da acidez.
O gesso agrícola não possui poder corretivo de acidez, mas pode ser utilizado como excelente fonte de Ca e S, bem como, para redução da atividade do Al tóxico nas camadas mais profundas do solo. 


O solo para o plantio de batata é preparado por aração e gradagem. A aração visa enterrar os restos culturais, controlar plantas daninhas e “cortar o solo”, revolvendo-o, tornando-o mais solto, permeável, menos compactado, aerado, permitindo melhores condições de desenvolvimento das plantas de batata. 

A gradagem destorroa e nivela o solo arado. Muitas vezes, o preparo do solo é feito apenas com a enxada rotativa, dependendo do nível de desagregação desejado. 

O nível de desagregação e distribuição dos agregados no perfil do solo precisa ser adequado à cultura, épocas de preparo do solo e de plantio, quantidade e disponibilidade de água, teor de matéria orgânica e susceptibilidade do solo à erosão. Apesar da existência de métodos laboratoriais, o julgamento sobre o ponto ideal de preparo do solo depende da prática do profissional (Oliveira, 1997). 
É comum os bataticultores utilizarem sistema de preparo que mobiliza intensa camada superficial do solo, que pode favorecer a degradação e a erosão, causando prejuízos econômicos e comprometendo a competitividade da cultura (Boller et al., 1998). São raros no Brasil os trabalhos versando sobre preparo do solo e performance da cultura da batata (Fontes, 1997). Em outros países, tem se preocupado em reduzir a compactação e a erosão e obter o maior nível de retenção de água no solo por meio de seu preparo adequado. 
Com freqüência, o cultivo da batata é feito em solo de moderada à alta declividade, que, sendo intensamente preparado, pode ser erodido. Neste caso, as taxas de infiltração de água, porosidade, aeração e capacidade de retenção de água ficam reduzidas, impedindo atingir alta produtividade de batata (Rachwall & Dedecek, 1993). 
Para a cultura da batata, a escolha dos implementos para as operações de preparo do solo está em função da disponibilidade dos equipamentos na propriedade, sendo pouco observado critérios técnicos e conservacionistas, pois quase sempre há reduzida disponibilidade dos mesmos. 

Contudo, mudanças significativas estão ocorrendo em relação às preocupações com o meio ambiente e manutenção dos recursos naturais, havendo forte questionamento sobre a perda de solo por erosão e necessidade de intensa mobilização do solo para cultivo da batata. Neste contexto, surgiu o plantio direto, já amplamente divulgado e utilizado pelos produtores de grãos. 

A preocupação com os exageros verificados no preparo do solo, para o plantio da batata, tem levado pesquisadores a buscarem sistemas alternativos de preparo do solo, como o uso da aração em faixa (Pierce & Burpee, 1995), preparo reduzido (Alva et al., 2002), aração inicial de toda a área com escarificador, ao invés de usar o arado de aiveca, (Carter et al., 2001) e mesmo o semeio direto. 
O semeio direto da batata é prática não realizada ainda em escala comercial. Ekeberg & Riley (1996), experimentalmente, na Noruega, mostraram a viabilidade do “plantio direto” da batata em restos culturais de cevada e Boller & Prediger (2000), no Brasil, mostraram ser possível o plantio direto de batata em camalhão previamente construído. 
Alternativamente e em posição intermediária ao plantio direto e preparo convencional encontra-se o “cultivo mínimo” ou preparo reduzido do solo. Boller et al. (1998) não encontraram diferenças significativas na produção de batata quando o solo foi mantido com maior quantidade de cobertura vegetal.


Determinadas áreas de produção de batata no Brasil talvez possam ser beneficiadas com o uso do preparo reduzido do solo ou do plantio direto da batata, para minimizar a erosão e diminuir custos. Com o preparo mínimo, ficando o solo mais firme, a área pode ser plantada mais cedo, após período de chuva. 

Pode haver menos gasto de combustível, modificação da temperatura do solo, controle de determinadas espécies de plantas daninhas e de patógenos do solo, menos dispersão de patógenos do solo, competição diferenciada pelos nutrientes e água, problemas com patógenos do solo, produção de compostos fitotóxicos à batateira, entre outras vantagens e desvantagens. 
Em razão do exposto, foi pensado que seria oportuno avaliar a possibilidade de realizar o plantio de batata, utilizando-se o semeio direto ou o cultivo mínimo. Para tal, foi passado para Antônio Donizette de Oliveira, estudante de doutorado em Engenharia Agrícola da UFV, o desafio de construir um protótipo para o semeio direto de batata. Após seguidas modelagens, ajustes, confecções de peças e testes no campo ficou pronto o protótipo denominado UFV-ENG (Oliveira, 2003). 

O UFV-ENG foi usado em um experimento realizado na Horta de Produção do DFT/UFV, em solo classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico, fase Terraço (42% de argila), que estava coberto com densa vegetação de mucuna preta. Antes do experimento, a mucuna foi ceifada e retirada da área. O experimento constou de seis tratamentos, sendo três sistemas de plantio (convencional, direto e mínimo) e duas práticas de amontoa (com e sem) e quatro repetições.


O plantio convencional foi feito com uma plantadora-adubadora de duas linhas, existente no mercado, após o solo ter sido preparado com enxada rotativa. A plantadora foi emprestada pelo dr. José Daniel, da Abasmig (Associação dos Bataticultores de Minas Gerais). O plantio direto foi feito com a mesma plantadora-adubadora, após ter sido submetida a adaptações (UFV-ENG -Adaptação 1). O plantio mínimo foi feito com a mesma plantadora, após ter sido submetida a adaptações diferentes da anterior (UFV-ENG 

– Adaptação 2). 
O experimento foi realizado no período de 10/05/2002 a 27/08/2002, sendo seguidas as práticas culturais rotineiras para a cultura, incluindo irrigação por aspersão. Foi utilizada batata-semente cedida pela Abasmig. Foram avaliados os desempenhos do maquinário, características do solo e produção qualificada de tubérculos. Serão mostrados apenas os Quadros 1 e 2, adaptados do trabalho de Oliveira (2003). 

O experimento foi realizado em área plana, que estava plantada com mucuna preta nos últimos três anos, em solo argiloso, na época seca do ano, com tubérculo-semente em início de brotação da cultivar Monalisa. Utilizou-se o espaçamento de 75 cm entre fileiras, herbicidas e controle manual de tiririca, 
dessecamento químico da parte aérea e arranquio dos tubérculos com enxadão. 
Antes das conclusões, os pontos acima listados merecem atenção dos leitores já que em outras localidades, situações e procedimentos, pode ocorrer resultado diferente. Obviamente, não podem ser enumeradas todas as diferenças que possam existir entre as condições do experimento relatado e cada situação específica, pois é difícil imaginar o universo de variações existentes (produtor x ambiente x sistema de produção). 

Portanto, como qualquer tecnologia, o protótipo precisa ser submetido à avaliação de desempenho e prováveis adaptações. Isso é por nós chamado de ajuste local, sinônimo do refinamento de uma informação ou tecnologia para cada situação. Para tal, além de prática, é necessário conhecimento, 
coragem e criatividade, atributos que tentamos transmitir aos alunos de Agronomia da UFV.

Conclusões: 

É possível plantar batata em plantio direto ou em cultivo mínimo. 
O plantio convencional propiciou mais rápida emergência da planta. Os três métodos de plantios, (a) com a plantadora-adubadora convencional; (b) com o protótipo UFV-ENG submetido à modificação 1 (plantio direto) e (c) com o protótipo submetido à modificação 2 (plantio com cultivo mínimo) propiciaram semelhantes estandes (média de 41.980 plantas/ha) e produtividades total e comercial de tubérculos. 

É necessário fazer a amontoa quando o plantio for feito com o protótipo submetido à modificação 2 (cultivo mínimo) para diminuir a produção de tubérculo não comercial; nos outros dois métodos de plantio, a amontoa foi desnecessária. 
O uso do protótipo UFV-ENG permitiu economias de tempo e de óleo diesel. Em adição à redução de custos, o protótipo poderá propiciar menores perdas de solo e de nutrientes (não avaliados no estudo). 
A confecção do protótipo UFV-ENG é tarefa simples e pouco onerosa, sendo possível de ser realizada em pequena oficina, a partir da plantadora convencional. Detalhes sobre o protótipo podem ser obtidos com o professor Antônio Donizette de Oliveira. Referências bibliográficas: consulte o autor.




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