Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
Folhosa
silvestre nutritiva, de porte baixo, foi alimento importante durante a Idade
Média. Depois, foi sendo gradualmente substituída por outras hortaliças, sendo
hoje pouco usada como alimento, possivelmente por seu paladar amargoso. Em
algumas situações é considerada como infestante de lavouras e pastagens e pode
também ser considerada como planta indicadora de solo fértil.
Nomes comuns – Dente-de-leão.
Família botânica – Asteraceae, a mesma da alface.
Origem – Europa.
Variedades – Observa-se variabilidade com relação a porte e formato das folhas.
Clima e solo – Produz melhor sob temperaturas mais amenas, nas regiões Sul e Sudeste. Extremamente rústica, adapta-se a
vários tipos de solo.
Preparo do solo – O plantio sistematizado pode ser feito em canteiros semelhantes aos utilizados para alface, com 1,0 a 1,2 m
de largura por 10 a 15 cm de altura, lembrando que é frequente o manejo de
plantas espontâneas em hortas caseiras, sem preparo de solo.
Calagem
e adubação – Por sua
rusticidade, desenvolve-se mesmo em
solos depauperados. Entretanto, para produção sistematizada, sugere-se a
adubação. A calagem deve ser feita em função da análise de solo, visando
atingir pH entre 5,5 e 6,0. Recomenda-se somente a correção do solo e a
utilização de composto orgânico, na dosagem de até 3,0 kg/m2 de canteiro, conforme os teores de matéria orgânica no solo.
Plantio – A propagação é feita por sementes, normalmente no local definitivo, podendo-se também realizar a produção de mudas em bandejas, de modo semelhante ao empregado para hortaliças folhosas. Pode-se utilizar as brotações laterais como propágulos. O espaçamento recomendado é de 0,2 a 0,3 m x 0,2 a 0,3 m. Pode ser plantada durante o ano todo, desde que haja disponibilidade de água. É comum o manejo de plantas espontâneas em hortas caseiras.
Tratos culturais – Manter as plantas infestantes sob controle, por meio de capinas manuais. Irrigar, de acordo com a necessidade
da cultura, normalmente duas a três vezes por semana em períodos secos. Por ser
uma cultura muito adaptada, raramente é atacada, a não ser esporadicamente por
pragas generalistas como formigas ou gafanhotos.
Colheita e pós-colheita– A
colheita é feita 50 a 60 dias após o plantio,
assim que as folhas atingem cerca de 15 a 20 cm. A produtividade de folhas pode
variar em torno de 100 g/m2 semanalmente, perdurando por 6 meses ou mais.
Tanto as raízes, quanto as folhas, quando novas, podem ser consumidas cruas.
Pode ser utilizado em saladas, sucos e desidratado sob a forma de chás. As
folhas também podem ser refogadas ou usadas em sopas. Assim como a maioria das
hortaliças frescas apresenta pequena vida útil, por isso a desidratação é uma
excelente opção.
Excelente blog!
ResponderExcluirParabéns!
As dicas são ótimas e as fotos muito top!!!
Adriana do Real Gramas