Páginas

quinta-feira, 4 de abril de 2024

BOTÂNICA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA BAUNILHA

 

BOTÂNICA E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

A baunilha é uma planta trepadeira (Figura 1A) da família das orquídeas (Orchidaceae), pertencente ao gênero Vanilla. É a única orquídea que possui frutos aromáticos; por isso, é utilizada amplamente na indústria de alimentos, cosméticos e gastronomia. Embora o termo botânico que define o tipo de fruto da baunilha seja “cápsula”, ele é comumente chamado de “fava” ou “vagem” Os frutos somente produzirão aroma quando em plena maturidade, o que pode ocorrer de forma natural ou artificialmente pelo processo de cura (Figura 1C). Nesta publicação, utiliza-se o termo “baunilha” exclusivamente para referir às espécies de Vanilla que produzem frutos aromáticos.

Planta trepadeira de Vanilla planifolia (A)

frutos imaturos de Vanilla  planifolia (B)

frutos curados de Vanilla planifolia (C)

Ao todo, são conhecidas aproximadamente 110 espécies do gênero Vanilla e cerca de 30 a 40 espécies possuem frutos aromáticos. O gênero é mais diversificado na América tropical (52 espécies), mas ocorre também na África, nas ilhas do Oceano Índico, Sudeste Asiático/Nova Guiné e ilhas do Pacífico. As 110 espécies se distribuem em praticamente todos os países que ocupam a faixa tropical (entre os paralelos 27º Norte e Sul), mas estão ausentes na Austrália. As espécies que possuem frutos aromáticos ocorrem somente na América Tropical. Nesse contexto, o Brasil desponta como o País que comporta a maior diversidade, com 35 a 40 espécies, sendo cerca de 15 com frutos aromáticos.


Diferenças entre as baunilhas e as demais orquídeas

As orquídeas podem crescer diretamente no solo (hábito terrestre, Figura 2A) ou sobre outras plantas, sem contato com o solo (hábito epifítico, Figura 2B). As baunilhas apresentam uma forma de crescimento diferente: as sementes germinam no solo, e a planta se desenvolve aderida ou apoiada sobre outras plantas sem perder o contato com o solo (hábito semiepifítico ou hemiepifítico, Figura 2C), característica para a qual se utiliza atualmente o termo nomadic vine ou adpressed climber, ainda sem tradução para o português (Zotz et al., 2021).

 Orquídea de hábito terrestre (A)

 orquídea de hábito epifítico (B)

baunilha (Vanilla pompona) de hábito hemiepifítico (C)

A maioria das orquídeas possui frutos secos, sementes envoltas por membrana que são disseminadas pelo vento. Já as baunilhas, além de serem as únicas orquídeas que possuem frutos aromáticos e carnosos, apresentam sementes lisas e disseminadas por insetos, aves ou pequenos mamíferos.

Principais características morfológicas das baunilhas

Três espécies são cultivadas em maior escala no mundo (V. planifolia, V. tahitensis  e V. pompona). V. planifolia é a espécie mais utilizada e representa 95% de toda a baunilha cultivada no mundo, seguida da V. tahitensis e V. pompona. De modo geral, V. planifolia e V. tahitensis são muito semelhantes entre si. Já V. pompona apresenta um conjunto de características que a distingue das outras duas (por exemplo, suas folhas são maiores e mais largas). As folhas de V. tahitensis são as mais estreitas entre as três espécies consideradas (Tabela 1).

V. planifolia

Aspecto geral da folha



Aspecto geral da flor

Aspecto geral do fruto


Corte transversa do fruto


Flor da baunilha



A flor da baunilha é formada por sépalas, pétalas, labelo, coluna e ovário (Figura 3).

O labelo é uma pétala modificada que possui forma e coloração diferentes das demais partes da flor e se encontra em posição contrária à coluna (Figura 4).

Ao contrário das outras famílias botânicas, cujos órgãos reprodutivos masculinos e femininos comumente se encontram livres, nas orquídeas, eles se mostram  fundidos numa mesma peça – a coluna (Figura 5), porém em localizações distintas.

A parte masculina se localiza no ápice com a antera protegendo o pólen, como uma capa. A antera pode ter sua posição alterada (versátil), mas sempre volta à posição original.

Logo abaixo dos órgãos masculinos, observa-se uma membrana, em posição perpendicular à coluna, chamada de rostelo, que serve como barreira física impedindo o contato entre os órgãos masculinos e femininos. Imediatamente abaixo do rostelo, observam-se os estigmas (parte dos órgãos femininos), que apresentam aparência úmida, em razão da presença de um líquido denso, aderente, próprio para “segurar, prender” os grãos de pólen que forem ali depositados.


quarta-feira, 3 de abril de 2024

Conheça a Abóbora BRS Brasileirinha


 

Abóbora BRS Brasileirinha

Com frutos bicolores verde-amarelo, a BRS Brasileirinha foi desenvolvida com o objetivo de disponibilizar um produto diferenciado, com o potencial para explorar nichos de mercado de alto valor agregado. Isso se deve tanto a sua composição nutricional, com teores de betacaroteno e luteína, quanto ao aspecto ornamental dos seus frutos e excelente sabor. A cultivar BRS Brasileirinha apresenta múltipla aptidão podendo ser colhida para consumo como conserva, abobrinha verde ou abóbora seca.

As plantas da cultivar BRS Brasileirinha são rústicas e as ramas possuem hábito de crescimento prostrado, indeterminado e vigoroso, com distância entre as folhas maior que 15 cm. As folhas apresentam formato retuso, coloração verde-clara, margem foliar dentada, com faceamento foliar raso e pilosidade quase ausente. As plantas são monoicas, ou seja, apresentam flores femininas e masculinas na mesma planta, com boa cobertura de flores femininas. As primeiras flores masculinas aparecem a partir do 7° nó, ao passo que as flores femininas surgem após o 14° nó.

Os frutos da cultivar de abóbora BRS Brasileirinha apresentam formato periforme alongado, com casca lisa e brilhante. Eles podem ser comercializados como abobrinha verde, sendo colhidos com comprimento entre 12 a 18 cm e massa média entre de 180 a 400 gramas; na forma de picles (em conserva), quando colhidos ainda no estágio de botão floral, com peso médio de 60 gramas e 9 cm de comprimento; e ainda frutos para consumo seco, colhidos com cerca de 1,2 a 1,6 Kg.

Recomenda o cultivo no espaçamento de 3 metros entre fileiras e 0,60 metro entre plantas, podendo plantá-las diretamente nas covas, com 2 a 3 sementes por cova ou fazendo o plantio de mudas. A colheita inicia-se entre 60 e 70 dias após o plantio, quando os frutos apresentam comprimento entre 12 e 18 cm.


O potencial produtivo da abóbora BRS Brasileirinha varia de acordo com o estágio dos frutos no momento da colheita e seu uso pretendido: consumo verde ou seco, conserva ou ornamento. Para consumo verde, a produção pode chegar a 10 frutos por planta, quando feitas colheitas sucessivas. É importante lembrar que a presença de abelhas como agentes polinizadores para o bom pegamento de frutos e, consequentemente, boa produtividade é fundamental.


A cultivar BRS Brasileirinha apresenta bons níveis de resistência de campo a diferentes raças de oídio (Podosphaera xanthii) e ainda pode ser utilizada como polinizadora das abóboras do segmento Tetsukabuto, pela precoce e abundante produção de flores masculinas.

https://www.embrapa.br/cultivar/abobora



domingo, 17 de março de 2024

Cultivo de baunilha: práticas básicas

 

INTRODUÇÃO

A baunilha (Vanilla planifolia Andrews) é uma planta da família das orquídeas, origináriado México, cujos frutos aromáticos possuem um alto valor comercial. O aroma natural de baunilha, relacionado especialmente à presença da substância vanilina, é o mais popular e largamente utilizado no mundo. Apesar da produção sintética de vanilina, existe uma grande demanda pela produção do aroma da baunilha de origem natural. Estima-se que menos de 1% dos produtos são aromatizados com baunilha de origem natural, particularmente aquela que seja proveniente de sistemas de cultivo agroflorestal e orgânico. O fruto é a parte utilizada da planta, comumente denominada vagem ou fava.

A baunilha era originalmente utilizada pelos povos Astecas em um contexto cultural para fins aromatizantes e medicinais e em rituais com o intuito de atender à nobreza, especialmente ao imperador. A obtenção da baunilha (V. planifolia) era feita de forma extrativista, fruto da polinização natural por abelhas nativas, e, por esse motivo, sua produção era incipiente. A baunilha foi apresentada à cultura europeia pelos espanhóis, que a conheceram na corte do tlatoani (governador) Asteca Moctezuma II (Montezuma). Ao aportar em 1519 no território que hoje se conhece como México, Hernán Cortez, conquistador espanhol, foi recebido pelo governante, que teria lhe oferecido a bebida sagrada tchocoatl, que era feita de massa de sementes de cacau acrescidas de mel e baunilha e engrossada com farinha de milho.

O Codex Florentinus (1540–1590) traz os mais antigos registros europeus conhecidos sobre os usos de baunilha, escritos e ilustrados sob a supervisão do missionário franciscano espanhol Bernardino de Sahagún.

A cultura da baunilha foi introduzida pelos franceses na Ilha da Reunião (1793), de onde foi levada para as Ilhas Maurício (1827), posteriormente para Madagascar (1840) e para as Ilhas Seychelles (1866). Há registros de cultivo de baunilha em Java no ano de 1846. Apesar de a baunilha ser conhecida e cultivada na Europa desde o século XVI, sua disseminação pelo mundo só ocorreu no século XIX, o que se deveu  à dificuldade de produção de frutos fora da área de origem. A superação deste problema se deu somente em 1836, quando Edmond Albius, escravo na Ilha da Reunião, descobriu um método prático de polinização artificial das flores, o qual é utilizado ainda hoje.

A baunilha contém cerca de 300 compostos químicos, responsáveis por um aroma único, com predominância de vanilina, e tem uma grande variedade de usos.

Cerca de 97% da baunilha industrializada no mundo é usada na indústria de fragrâncias e aromas, em sorvetes, iogurtes, produtos de panificação, doces, bebidas e outros produtos aromatizados. A baunilha é um produto com alto valor agregado, que exige mão de obra especializada e procedimentos e tratos culturais específicos.

Atenção especial deve ser dada para a produção de mudas, o desenvolvimento e manejo das plantas, a polinização manual, e o processo longo e criterioso de beneficiamento (cura) dos frutos.

Atualmente, são cultivadas, em escala comercial, três espécies de baunilha: a V. planifolia (aproximadamente 95% da produção mundial), a Vanilla x tahitensis J. W. Moore, um híbrido natural, e a Vanilla pompona Schiede. Os frutos comercializados de V. planifolia são oriundos especialmente de ilhas do Oceano Índico – principalmente Madagascar, responsável por 80% da produção mundial. São conhecidos como Baunilha Bourbon por serem obtidos pelo método de beneficiamento desenvolvido na antiga Ilha de Bourbon, atualmente Ilha da Reunião. Os frutos da V. tahitensis possuem aroma distinto e são oriundos de regiões do Oceano Pacífico, especialmente a Polinésia Francesa. Os frutos de V. pompona são originários do México, América Central, Trinidad & Tobago e América do Sul. Os maiores produtores de V. planifolia são Madagascar, Indonésia, China, Papua-Nova Guiné, México, Índia e Uganda, responsáveis  por 95% de toda a baunilha produzida no mundo. Embora o México tenha perdido sua posição como o maior exportador de baunilha, não perdeu a importância, já que é o principal detentor dos recursos genéticos associados à espécie mais comercializada (V. planifolia). O Brasil ainda não tem tradição no cultivo de baunilha. Entretanto, experiências recentes de alguns agricultores, principalmente dos estados da Bahia, Espírito Santo e São Paulo, indicam que o País apresenta condições ecológicas adequadas (vegetação, solo e clima) para esse cultivo.

O mercado internacional da baunilha é marcado por flutuações significativas nos preços, um reflexo da disponibilidade limitada e da qualidade dos produtos.

Entre os desafios do setor produtivo que afetam as oscilações da oferta do produto e que restringem o crescimento do mercado de baunilha estão a reduzida variabilidade genética de V. planifolia, baseada em poucas cultivares e clones, tornando o cultivo da baunilha altamente suscetível a doenças; o baixo nível de tecnificação na produção e no beneficiamento; e as perdas por desastres climáticos. Este cenário sugere a busca de novos locais favoráveis ao cultivo da baunilha, bem como a exploração de espécies nativas que ainda não são utilizadas comercialmente.

As baunilhas brasileiras podem apresentar características interessantes, como composição química e aroma diferenciados. No entanto, existem grandes desafios a superar para transformar essas espécies nativas em produtos para o exigente mercado da alta gastronomia e da indústria.

Esta publicação tem como objetivos trazer informações técnicas básicas sobre o cultivo da baunilha e o processamento dos seus frutos tendo por base conhecimentos e pesquisas realizadas em países tradicionalmente produtores da V. planifolia, descritas na literatura, e que podem ser adaptados às espécies nativas e às condições de produção no Brasil. Toda a literatura está descrita no item Literatura recomendada ao final da publicação. Espera-se oferecer ao produtor nacional informações para a melhoria da sua produção visando atender ao mercado consumidor, para a redução dos riscos inerentes ao cultivo da baunilha e para a obtenção de um produto de qualidade. Dessa forma, são abordados aspectos como sistemas de cultivo, obtenção de mudas, manejo, tratos culturais, condições fitossanitárias, processos de colheita e beneficiamento dos frutos. 


segunda-feira, 11 de março de 2024

Como é o Cultivo do Wasabi (Wasabia japonica)

 

Wasabia japonica

A wasabi, também conhecida como wasabia e raiz-forte-japonesa, é uma planta nativa do Japão, cultivada principalmente para uso de seu espesso caule subterrâneo (rizoma), mas que é frequentemente chamado incorretamente de raiz. Quando ralado, seu rizoma apresenta um sabor bastante picante, similar ao da raiz-forte, mas não idêntico. Suas folhas também podem ser consumidas e têm um sabor menos picante do que o rizoma.

Muito apreciada na culinária japonesa, seu cultivo vem aumentando também no ocidente, principalmente porque a produção japonesa de wasabi não atende nem mesmo a sua própria demanda interna. Porém, é considerada uma planta difícil de cultivar.

A wasabi é uma planta cultivada em várias regiões do Japão, principalmente em cursos de água fria


Clima

A wasabi ou raiz-forte japonesa cresce bem em locais de clima frio e úmido. O ideal é que a temperatura permaneça entre 8°C e 20°C. Locais que apresentam temperaturas acima de 28°C são considerados inadequados para o cultivo. Em regiões onde a temperatura cai abaixo de -3°C, a parte aérea da planta morre, mas esta pode ainda sobreviver e rebrotar quando a temperatura estiver adequada novamente.

Luminosidade

Esta planta cresce melhor em sombra parcial, embora também possa ser cultivada com luz solar direta em regiões onde o clima é ameno mesmo durante o verão.

A wasabi cresce melhor em sombra parcial 


Sistemas de cultivo

Há dois sistemas tradicionais de cultivar esta planta. O mais utilizado no Japão é o cultivo em um ambiente semiaquático, com um fluxo suave e continuo de água fria. No Japão é comum o plantio em camas de rochas feitas ao longo de cursos de água ou em tanques. Cada cama é composta de uma grossa camada de pequenas rochas sobre as quais há uma camada de cascalho, que por sua vez é coberto com uma camada de alguns centímetros de areia.

O outro sistema é o cultivo em locais de solo úmido, rico em matéria orgânica, geralmente sob grandes árvores que proveem sombra e ajudam a manter o ambiente úmido. Neste sistema o solo deve reter bem a água, permanecendo constantemente úmido, mas não deve ficar encharcado ou inundado. A wasabi cresce bem em água corrente, com boa concentração de oxigênio, não em o solo inundado com água estagnada.

Uma outra alternativa é o cultivo em sistemas hidropônicos. O pH da água e do solo devem estar entre 6 e 7, qualquer que seja o sistema de cultivo empregado.

Mudas de wasabi


Plantio

A wasabi ou raiz-forte japonesa é normalmente cultivada a partir de rebentos ou de sementes. Também é possível usar pedaços dos rizomas, mas isso é menos comum.

O método de propagação por sementes não é o mais apropriado quando se espera colher rizomas, pois as plantas oriundas de sementes muitas vezes não produzem bons rizomas. Quando o objetivo é a colheita comercial de rizomas, o plantio deve ser feito usando apenas rebentos de plantas que produzem rizomas de excelente qualidade.

Quando uma planta é colhida, seus rebentos são retirados e usados para propagar a wasabi. Assim muitas vezes a colheita e o plantio são realizados ao mesmo tempo, pois os maiores rebentos podem ser plantados diretamente no local definitivo. Os menores podem ser plantados em vasos deixados sobre bandejas com água, para que o solo do vaso não fique seco. Os rebentos devem ter uma aparência saudável e ter pelo menos 4 cm de altura e pelo menos 4 folhas. Pode haver até 20 rebentos adequados para propagação em cada planta na época da colheita dos rizomas.

As sementes normalmente não germinam se não passarem por um longo período de baixas temperaturas. Assim é necessário deixar as sementes em um refrigerador a 5°C por dois meses para quebrar a dormência antes de semeá-las (o tempo necessário pode variar, dependendo da variedade cultivada). Semeie em sementeiras, módulos, bandejas e outros recipientes, com pelo menos 10 cm de altura, e deixando as sementes cobertas com 1 cm de solo. A germinação ocorre aproximadamente em três semanas.

Quando as mudas estiverem com pelo menos 4 folhas e 5 cm de altura, o que leva de 4 a 6 meses, poderão ser transplantadas para um canteiro com sombra parcial. Deixe as mudas separadas por 5 cm, com a coroa 1 cm acima da superfície do solo. Cerca de dois meses depois, as mudas estarão com aproximadamente 10 cm de altura e poderão ser transplantadas para o local definitivo.

Já os pedaços de rizoma são colocados em recipientes contendo solo ou areia mantidos constantemente bem úmidos, preferencialmente com temperatura ambiente em torno de 10°C. Os rebentos podem levar dois meses para começar a aparecer, e quando estiverem com 4 ou 5 folhas, podem ser cortados do rizoma e transplantados como indicado no parágrafo anterior.

No local definitivo, as plantas podem ficar espaçadas por uma distância de 30 cm. Ao realizar o transplante, deixe a coroa cerca de 1 cm acima da superfície do solo.

A wasabi pode ser cultivada em vasos, que devem ter pelo menos 30 cm de diâmetro e altura para que a planta possa atingir um bom desenvolvimento. Deixe um recipiente raso com água embaixo do vaso para manter o solo sempre bem úmido.

Vaso com wasabi 

Tratos culturais

Retire as plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos, principalmente quando o plantio é realizado no solo. Em sistemas semiaquáticos há menos problemas com plantas invasoras.

Plantação de wasabi em camas de rochas


Colheita

A colheita da wasabi ou raiz-forte-japonesa pode geralmente ocorrer de 18 a 24 meses após o plantio, quando o rizoma está com 3 a 5 cm de diâmetro e de 10 a 20 cm de comprimento. Contudo, algumas vezes a planta fica crescendo por até cinco anos antes da colheita ser feita.